Tendências para a Gestão em 2022
Perguntaram-me quais seriam as tendências para a gestão no novo ano e, confesso, parei um pouco para juntar mentalmente as informações. Eis algumas elucubrações. Nada que cito é verdadeiramente novo - vivi muito disso quando trabalhei no Banco do Brasil e vivo até hoje em meu trabalho autônomo - mas a sua consideração como tendência se justifica pela pouca utilização - ainda - pelas empresas nacionais.
Trabalho remoto, presencial e híbrido
De supetão, foi minha primeira resposta já que a situação de pandemia da Covid-19 sobrelevou o tele trabalho como uma forma eficiente e eficaz para a realização de tarefas antes definidas como necessariamente presenciais. Com o avançar dos bons resultados no enfrentamento do vírus SARS-CoV-2 e aberta a possibilidade de retorno ao convívio laboral presencial, as empresas passaram a reativar os postos presenciais e criar formas de trabalho híbridas (parte presencial, parte à distância), com todos os seus prós e contras. Em 2022, tal dinâmica tende a se consolidar, o que provocará nos gestores, empresas e profissionais a necessidade de adaptação a esta realidade e de viabilizar formas de coexistência dos modelos presenciais, híbrido e remoto dentro da realidade de cada negócio e de cada time.
Governança
Sem dúvida, e mais que nunca, a governança (em resumo, sistema pelo qual as empresas são dirigidas e monitoradas) mostra-se fundamental - ao lado dos aspectos sociais e ambientais - para a perenidade das entidades e se aplica a empresas, pessoas e sociedade, ou seja, uma empresa só existe porque está inserida em determinado contexto, seus funcionários e clientes pertencem a determinada sociedade, então percebe-se a importância de considerar os impactos e os fatores de suas decisões sob as perspectivas sociais, legais e ambientais. E isso passa pela implantação e a manutenção de uma governança forte em 2022, com ética e empoderamento, pois sustentará o futuro das organizações, conforme o nível de maturidade de cada.
Aprendizado contínuo
Mais uma tendência que foi intensificada pela pandemia. Aliás, mais que tendência, trata-se uma mudança de mentalidade tanto das empresas mas, principalmente, dos colaboradores. Procura-se identificar aquilo que não sabemos ou dominamos para buscar aprender (estudando, pesquisando ou vivendo experiências) e efetivamente aplicar aquilo que aprendeu. E repetir isso todos os dias até o fim da vida. Será tendência em 2022, aproveitando o boom de cursos on line, universidades corporativas e treinamentos híbridos (parte presencial e parte via internet) e a compreensão de que só progride quem gera e consome conhecimento.
Outras possibilidades
Pensei em outras situações que poderiam se tornar tendências para o mundo corporativo em 2022 (intensificação do uso de tecnologias ágeis em áreas distintas da tecnologia da informação; abordagem de liderança transformacional; utilização massiva de big-data; empoderamento das áreas de auditoria e controle), mas resolvi parar por aqui para não tornar extensivo este despretensioso post neste humilde blog.
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